segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Sobre você

Ei você, que tem tantas coisas parecidas comigo, que tem os mesmos objetivos de vida, os sonhos tão parecidos.

Ei você, a quem eu conheço tão pouco, mas que não perco a vontade de querer conhecer mais e mais.

Daquele tipo de pessoa a quem quero dar apoio, mas que se "esconde" tanto, preferindo resguardar seu modo de pensar e sentir.

Você, que entrou na minha vida no momento mais aleatório, mas que já estava ali, sem que eu sequer me desse conta e quando percebi, já te queria por perto (mesmo que não seja possível estar tão perto assim).

Ei você, que é uma das poucas pessoas (se não for a única) que me deixa sem saber o que falar ou como agir.

Ei você, que nem ao menos faz ideia de metade das palavras que permeiam minha mente, quando penso em ti.

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Questionamentos

Em meio a tantos questionamentos, esbarro em mais um: Onde estou dessa vez?
É aquele tipo de pergunta tão simples de responder, se olharmos superficialmente, mas que pode nos levar por pensamentos nunca explorados anteriormente.
Chega a ser engraçado, talvez um pouco irônico, perceber o quão cíclica a vida é.
Estamos em um ponto, então algo muda, muda de novo e, parece, te levar de volta ao mesmo ponto de partida. Com um pouco mais de bagagem, claro. Mas ainda assim, o mesmo lugar.

Quem sabe, ao tornar isso palpável (nos dando conta disso), seja dado o primeiro passo para que uma mudança significativa possa acontecer.
O fato é que, ao longo de uma análise (ou psicoterapia) nos deparamos com uma série de questões a respeito dos outros e de nós mesmos... e começamos a perceber que nossas escolhas e atitudes estão diretamente ligadas ao que vivemos, as coisas que passamos ao longo de nossas vidas (mesmo que essa ligação seja inconsciente) e, por isso, é tão difícil "fugir do padrão".

Talvez, isso signifique que o autoconhecimento é a chave para solucionármos os problemas (mesmo os mais mirabolantes) que temos... ou, talvez, seja só um modo de (ao nos entendermos) perdoarmos a nós mesmos pelos caminhos (tantas vezes desastrosos) que escolhemos percorrer.
É uma chance de cinquenta por cento para cada, onde somente vivendo e nos defrontando  com vida, iremos descobrir.
Mas existe uma grande possibilidade de que, as perguntas que temos guardadas dentro de nós, em alguns momentos, precisem ser só isso. Perguntas. E sejam tão, ou mais importantes, quanto as respostas que poderíamos dar.

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

A arte de escrever


Escrever é a arte de transformar pensamentos em palavras
E através dessas palavras entrar no consciente (e no inconsciente) das pessoas.
Algumas vezes, nos fazendo tão próximos, como se estivéssemos lado a lado.

Escrever é a arte de dar vida as questões que permeiam nosso dia a dia
Mas que estiveram guardadas na caixinha das memórias
Aguardando o momento certo para, misturadas com toda nossa vivência
Se traduzir em letras em uma folha de papel.

Escrever é a arte de influenciar, modificar crenças e padrões,
Mas também de manter algumas certezas.
Buscando sempre se externar os valores, a moral e a ética
Que simbolizam nosso verdadeiro “eu”.

Escrever é a arte de convidar as pessoas a viajarem
Mesmo sem que seja preciso sair do mesmo lugar.
Algumas vezes, usando as crônicas, contos, poesias, histórias
Para fugir de um mundo tão cheio de violência, medo e tristezas.

Escrever é a arte de levar (e quem sabe deixar) sua marca,
Suas criações e invenções para o futuro.
É tocar o outro e ser tocado,
É transbordar a alma em meras linhas
Que, lá no fundo, dizem até mais do que se pode/deve dizer.

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Muito além da internet...

O que te faz ser você?
O que te torna, exatamente, quem você é?

No mundo em que vivemos, cada dia fica mais difícil nos concentrarmos no cerne da questão, pois estamos tão acostumados com a correria do dia a dia que, por vezes, ignoramos qualquer outra coisa que exija o mínimo de raciocínio.
Deixamos de lado a pessoa que mais importa (nós mesmos) e nos distraímos rolando um feed de notícias. Seja ele de facebook, instagram, twitter, é sempre do mesmo modo. As horas continuam correndo, enquanto passamos o dedo pela tela, como se tivéssemos todo tempo do mundo.

Nos esquecemos de respirar, de reservarmos um minuto que seja para nós mesmos e para analisar o que queremos realmente, quem somos, quais são nossos valores, qualidades, defeitos, o que nos motiva, o que nos incomoda...

Aprendemos a mascarar toda e qualquer emoção, além de a invejar os outros pelo que demonstram nas telinhas dos celulares e notebooks por aí. Afinal, todos (as) são mais bonitos (as), mais magros (as), mais malhados (as), mais inteligentes, mais estudiosos, mais felizes...
Que nosso próprio EU acaba sendo guardado no fundinho da gaveta e as coisas, que na verdade são supérfluas, acabam se tornando mais importantes.
Até quando "a grama do vizinho" vai ser considerada mais verde?


O fato é que, ninguém mostra o que fica por trás das lentes, fora de toda essa tecnologia.
Ninguém diz que aquela pessoa, considerada a mais bonita, tem problemas em se olhar no espelho e posta tantas fotos para mascarar uma baixa autoestima. Ninguém diz que aquela pessoa, considerada a mais magra, sofre de algum transtorno alimentar, deixando de comer ou comendo e vomitando pra se manter dentro do padrão. Ninguém diz que aquela pessoa, considerada a mais malhada, encheu o organismo de anabolizantes e vai sofrer os efeitos por isso, se já não estiver sofrendo. Aquela considerada mais inteligente, muitas vezes só copiou um texto, uma frase, um pensamento de algum outro lugar da internet (mas ninguém nem se deu conta). Aquela pessoa, considerada mais estudiosa, só tirou foto depois de arrumar os cadernos, livros, canetas, mas não está estudando nadica de nada. E aquela pessoa, considerada mais feliz, por vezes, é a mais triste, a que mais tem motivos para chorar, mas ali, naquele momento registrado, ninguém conseguiria perceber isso...

É lógico que não podemos generalizar e achar que é assim com cem por cento daquelas pessoas, mas em alguns momentos, é necessário filtrar o que lemos e o que acreditamos (ou não). É preciso se atentar aos pequenos detalhes, valorizar os momentos aqui no presente, no dia de hoje, "por trás das cameras", além do que os olhos podem ver ou ler...

Precisamos, principalmente, aprender a nos conhecer, nos valorizar, nos entender, nos perdoar pelas falhas, reconhecer que não somos perfeitos e nos amar antes de mais nada.
E, quem sabe, assim, encontraremos, a tão utópica felicidade!

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Bagagem

Nossa vida é composta por momentos...
Sendo eles bons ou ruins, vão se acumulando e sendo guardados em nossa bagagem pessoal.
Por vezes, essas bagagens são tão pesadas, compostas por tantos maus momentos, que a vontade é de deixa-las para trás, sem pensar duas vezes e, só abandonar tudo que se passou.
Mas, o que esquecemos, é que esse peso é o que nos faz sermos quem somos.
É por causa dele que realizamos determinadas escolhas, que somos guiados a andar por um certo caminho.
É claro que é incômodo, ruim e, por vezes, difícil lembrar dessas situações, pensamentos, sentimentos e demais coisas ruins que passamos, mas é preciso que nos demos conta de que essa mala emocional também é preenchida por partes que nos fazer bem. Por conhecimentos, sentimentos bons, momentos bons, pessoas que contribuem para nos tornarmos melhores.

Então, o que leva algumas pessoas a focar somente nas partes ruins, a desejar com tanto afinco apagar tudo que se viveu?

Talvez, seja tempo de reconhecer que cada parte de TUDO o que acumulamos é importante e agradecer por ter sido, exatamente, esse emaranhado experiências boas e más que nos trouxe até o lugar em que ocupamos no mundo hoje e a pessoa que nos tornamos com isso.
É preciso reconhecer que toda e qualquer qualidade ou defeito que temos, faz parte da bagagem que carregamos e que nós somos a melhor pessoa que poderíamos ser.

Então me diga, o que você quer fazer a partir de hoje? Continuar focando nos momentos ruins ou dar a volta por cima e ser grato (a) por ser quem é?

terça-feira, 2 de outubro de 2018

Perdida

Me encontro perdida
em meio a essa intensidade de sensações e sentimentos
que insistem em se espalhar pelo meu ser e transbordar,
muitas vezes, em forma de textos.
Deixando, como única possibilidade,
mergulhar em direção ao oceano de palavras que se estende a frente,
sem que haja preocupação sobre o que haverá no fundo desse mar.

Me encontro perdida
construindo, cada vez mais, castelos de areia
na beira da praia dos sonhos.
Na intenção de que sirvam como um forte 
para me proteger dos medos e das dores
que encontramos ao longo do passar dos dias.
Sem que haja preocupação de que
uma onda chegue derrubando, em segundos,
tudo o que foi construído com tanta verdade.

 Me encontro perdida
buscando por algo que 
nem mesmo eu sei o que é
Emaranhada no caos dos meus próprios pensamentos
e minhas próprias vontades, de ser, de estar, de juntar...
Desejando tomar determinados caminhos
que, na verdade, não dependem só de mim para serem moldados.
Sem que haja preocupação em pensar 
se irei me machucar em meio a essa busca tão incerta.

Me encontro perdida
ou talvez, tenha, enfim, me encontrado...
Bem ali, em meio ao reflexo daqueles olhos escuros
que, até pouco tempo, eu sequer sabia existirem.
Mas que chegam e me mostram que, por vezes,
deixamos de perceber algo que esteve ali,
ao nosso lado por tanto tempo, sem que, de fato, enxergássemos.

Me encontro e ponto.
Em um lugar onde o tudo é possível.
Onde o nada é indesejado.
Onde há expectativas e esperanças entrelaçadas
as dúvidas e incertezas, mas...
Sem que haja preocupação de onde isso tudo irá, por fim, me levar.

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Conversas

Amo conversas,
Mas amo ainda mais, 
quando um assunto puxa o outro,
sem que ninguém se canse de falar (ou escrever).
E quando você percebe,
Já se passaram horas
E a vontade de encerrar o assunto
(qualquer que seja ele)
parece nunca chegar.

Amo conversas,
Mas amo ainda mais, 
quando começam do nada,
como se, no meio dos afazeres do dia, 
simplesmente,
surgisse a lembrança de alguém
e a vontade de falar, um mero "oi" que seja,
se tornasse difícil de controlar.

Amo conversas,
Mas amo ainda mais, 
quando trazem aquela sensação gostosa de descoberta,
onde, aos poucos, os rostos, gestos,
gostos, vontades e desejos
vão aflorando
e se fazendo conhecer.

Amo conversas,
Mas amo ainda mais o sentimento agridoce que vem com elas,
Essa espera existente entre uma frase e outra,
Entre o falar e o ouvir,
Entre o ler e o responder.
Esse limbo (amado e odiado),
Onde tudo ou nada podem acontecer.

Idas e vindas


Foi assim, como esbarrar em alguém em uma rua movimentada.
Sem que, ao menos, nos demos conta de quem se trata.

Entre idas e vindas, o tempo passa, e passou.
A vida continua, e continuou.
As pessoas ao redor mudam, e mudaram.
Até aquela noite em que, realmente, te vi.

E, talvez, nem mesmo ali as coisas tenham começado.
Eu tinha meus caminhos e você os seus.
Éramos rodeados de necessidades, vontades e paixões que nos desconectavam, que nos distanciavam.
Mas...

Entre idas e vindas, o tempo passa, e passou.
A vida continua, e continuou.
Até o momento em que minhas certezas
já haviam deixado de existir.

E ali, eu te vi.
Não como da outra vez.
Mas, realmente, enxerguei.
O único sentimento possível
era de que estive rodando em círculos por tanto tempo.
Procurando, por tantas vezes, nos lugares certos
(mas que agora me parecem tão errados).

Te enxergar, me fez perceber que, sem que nos déssemos conta,
deixamos de lado algo que esteve sempre ali, tão perto,
mas ao mesmo tempo, tão longe.
Tão certo, mas tão errado para o eu que existia no passado
(Não tão distante assim, mas ainda sim, passado).

Enfim, ali estava você.
E bem ao seu lado, um futuro enorme se estendendo para a frente.
Onde tudo que era necessário, seria dar um passo e estender a mão.
Além da esperança de que você vá segurá-la.

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Um olhar

Esse olhar
era capaz de paralisar meus movimentos,
desvendar os segredos
e desejos escondidos no fundo da minha alma.
É o tipo de olhar que você sente
como se estivessem tirando suas roupas.

Exatamente esse é o jeito que ele me olha.
Como se todos ao nosso redor desaparecessem
e só restássemos nós dois e o calor dos nossos corpos.
Como se nada,
além daquele momento,
importasse ou fizesse sentido.

Aqueles olhos,
com a intensidade desse olhar,
me fazem acreditar que sou dele,
tanto quanto ele é meu
E o mundo torna-se pequeno,
quando comparado com a nossa vontade de se pertencer.

Só foi preciso um olhar,
para que meu mundo fosse invadido
e eu tivesse certeza de que esse "perder-se um no outro",
que sentimos ao nos encontrar,
é o destino certo para onde devo seguir.

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Aquele Beijo

Segui meus instintos e me joguei sem pensar.
Os medos, suposições e receios, deixados de lado
As emoções e sensações intensificadas
Pelo desejo de me entregar sem limites.

Olhares, sorrisos, toques, som da voz...
Tudo é motivo para disparar o coração,
Sentir o corpo aquecer
E a respiração de cadência aumentar.

O roçar dos seus lábios nos meus
Me transporta para outro lugar
Em que só é preciso nos deixar levar
Pela dança guiada por nossas vontades.

O tempo parece passar em câmera lenta
E aqueles meros segundos que duram aquele beijo
Se estendem pelo infinito dentro de mim,
Onde tudo parece, enfim, encontrar seu lugar.

sábado, 1 de setembro de 2018

Caminho


No meio do caminho tinha uma bifurcação
Onde era possível decidir entre dois destinos


Antes, porém, era preciso responder a uma charada.
E, claro, não havia resposta certa,

Nem uma previsão do que cada caminho

traria no final.
Ou, talvez, nem tão no final assim.

No meio do caminho tinha você.
Tinha também eu,


Com meus dilemas, pensamentos e desejos.
Tinha um possível nós.
Que só seria possível, caso a charada
fosse respondida a contento.

No meio do caminho tinham os planos.
Mas, ao longo dele, 


esses mesmos planos foram mudando.
Alguns, até mesmo, foram deixados para trás.
Sendo substituídos por outros.

Ao longo do caminho o nós se perdeu.
Ou nós nos perdemos.
E aquela bifurcação deixou de existir.
Passando a serem dois caminhos distintos.
Onde cada um tem o seu final.

Ao longo do caminho tinha a vida


E com ela, os novos planos, desejos e sonhos.
Mas se o resto desse caminho será feliz (ou não)
Só o tempo será capaz de dizer.

terça-feira, 28 de agosto de 2018

Você...

Me ponho a divagar,
Deixo o pensamento voar longe
As certezas esvaírem por entre meus dedos
E o medo dominar meu coração.

Dois segundos depois,
Um mero som de mensagem é capaz de apagar toda
E qualquer incerteza que pudesse invadir meus sentidos,
fazendo-as desaparecer como que, por um passe de mágica.

Não entendo como meia dúzia de palavras
De alguém que se importe (minimamente que seja)
Pode fazer tanta diferença no modo como outra pessoa se sente.

Talvez, esse seja um mistério,
daqueles que surgem
Sem que seja necessário saber o porquê
ou como aconteceu.

E, através de mais meia dúzias de palavras
Derramo minha emoção através dos dedos rápidos
A digitar o que se passa pela mente.
Sem que, nem ao menos, me preocupe em filtrar
os significados e as respostas
contidas nessa mera conversa.

O filtro não se faz necessário,
quando, mesmo sem entender o motivo,
dentro de mim algo diz que você é a pessoa certa,
aquela de quem eu nada preciso ou devo esconder.

Simplesmente porquê,
você enxerga através de mim.
Ou de qualquer fato que eu tente esconder,

Simplesmente porquê,
você me lê e desvendas minhas certezas.
Até mesmo aquelas que nem eu sabia existirem.

Meramente porquê,
você é você!

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Primavera

Eis que no meio de tantos desencontros, um encontro se fez.

Eis que no meio das correrias da vida, a sua esbarrou na minha.

Eis que entre tantas incertezas, uma certeza se fez.

Trazendo com ela a doçura, o encantamento e o romance.

Trazendo verdades que só precisam ser ditas na troca de um olhar.

Eis que no tempo certo,
O que estava perdido se achou.

E o que, antes parecia distante e, quase, impossível,
Traçou novos rumos.

Enfrentou as bagagens tão recheadas de desconfianças
E floresceu.

Feito planta que ultrapassa as pedras das calçadas por aí.

Eis que os dias nublados acabaram e, enfim, nova Primavera nasceu.

sábado, 25 de agosto de 2018

Ei, você!

Ei, você!
Por que esse olhar tão triste?
Por que essa sensação tão grande de vazio?
Por que essas lágrimas presas, impedidas de pela face rolar?

Ei, você!
Por que tantos sonhos desperdiçados?
Por que tanta insistência em desistir de tudo tão facilmente?
Por que é tão difícil lutar?

Ei, você!
Por que essa necessidade de desacreditar de si mesmo?
Por que essa tendência a precisar da aprovação dos outros?
Por que não consegue se enxergar?

Ei, você!
Por que não escuta as palavras certas?
Por que não aceita, quando dizem que merece mais, que é capaz de mais?
Por que resiste a acreditar?

Ei, você!
Lava esse rosto.
E ergue essa cabeça.
Se abre para o novo e aceita.
E, antes que me esqueça,
seguro sua mão, se precisar.

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Fugir...

Fugir...
É isso o que você faz quando a fluidez da vida se torna insuportável.
Ou talvez, quando ela esteja perto demais da estabilidade.

Sabe quando tudo está barulhento demais e você coloca um fone de ouvidos, quase no volume máximo?
Isso é uma fuga. Nesse caso, do barulho, do falatório...

O fato é que, é exatamente que você age em relação a sua vida e seus problemas (ou alegrias em excesso). Como se tudo o que "precisasse" fosse esconde-los e substituir por outras distrações.

O difícil é saber se esse é, realmente, o seu caminho para  felicidade.
Ou se essa trilha, te levará a mais uma decepção.

Ou quem sabe, você desiste de tudo e foge novamente, antes mesmo de chegar ao final do percurso.

A verdade é que, muita gente age assim... pode ser eu, você, o outro, nós todos ou ninguém!

Outra verdade é que, você só faz o que quer, pensando e agindo do modo que te convier.
Então o que irá querer dessa vez: fugir ou encarar de frente o que estiver por vir?

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Rumo

Eis que me pego de um modo raro:
Sem palavras pra expressar como me sinto.
Como se qualquer letra que 
Eu ouse colocar no papel
Passe a pesar uma tonelada.

Eis que me pego de um modo raro:
Perdida no caos que eu mesma criei.
Como se qualquer caminho que
Eu ouse percorrer,
Me leve a um beco sem saída.

Eis que o recomeçar 
deixa de ser uma opção 
E passa a ser a única possibilidade,
Sem que sobre outra alternativa
A ser escolhida.

Eis que o silêncio passa a ser 
A melhor companhia no momento,
Trazendo com ele a oportunidade 
De ouvir melhor meus pensamentos
E, com isso, encontrar o rumo certo a seguir.

terça-feira, 7 de agosto de 2018

(A) Mar

Falta o ar.
Falta também o chão para apoiar os pés.
Navegar é agora a única opção,
Pois não é possível avistar ilhas 
Ou portos seguros onde atracar o barco.

O mar estende-se majestoso a frente,
Mas a viagem tão longa começa a provocar enjoos 
E necessidade de terra firme.

É preciso um novo mapa do tesouro, 
Uma nova rota que torne possível encontrar o caminho e, 
Enfim, o lugar certo para construir uma casinha com cercas brancas, onde firmar moradia.

sábado, 14 de julho de 2018

De cor

Já sei de cor todos os passos,
Todos os papos
E pontos do seu modo de agir.

Já sei de cor o rumo dessa história
E tudo que você pensa em fazer pra me atingir.

A verdade é que no meio desse vai e vem acabamos nos perdendo do objetivo principal.
Deixando tudo o que poderia ser escoar por entre nossos dedos.

E, talvez agora, enfim as coisas possam mudar.

Talvez agora, seja o verdadeiro final do livro que tinha um Príncipe encantado, cafés, livros, músicas, textos e todas aquelas coisas de contos de fadas.

Mas que tinha também os amores imperfeitos, os erros, acertos e tudo aquilo que encontramos na vida real.

Já sei de cor o que vem agora,
Uma mensagem,
Ou quem sabe duas.
Tentando, quem sabe, deixar de fugir.

Já sei de cor, ou não sei mais nada.
Afinal, nunca cheguei até aqui.

domingo, 10 de junho de 2018

Colcha de retalhos

Era isso!
A analogia perfeita para a vida de cada um...

Uma imensa colcha de retalhos!

Com cada pedacinho alinhavado ao outro, de modo que aos poucos e bonita colcha vai se moldando e ganhando forma.
Alguns pedaços destoando dos outros,
Alguns com cores mais fortes,
Outros em tons pastéis.
Alguns enormes,
Outros bem pequenininhos.
Mas todos interligados por aquela linha, de acordo com a vontade de alguém (sua, de Deus, do destino, do universo...).

No fim das contas a beleza estava exatamente ali. Nas diferenças e no conjunto que todos eles formavam juntos.

O que importa é o produto final, que te faz perceber que cada retalho está no lugar em que deveria para que você se torne quem é, até mesmo uma "simples" colcha de retalhos.

terça-feira, 15 de maio de 2018

Mentiras repetidas.

Mergulho no emaranhado de tons dos seus olhos,
em busca de respostas pras perguntas nunca ditas,
mas feitas no silêncio de um respirar mais fundo.

Me perco inventando milhares de diálogos e situações onde todas as vontades se tornam reais, mas que nunca sairão da imaginação.

Repito a mesma mentira em voz alta uma porção de vezes, tentando encontrar a certeza de que, em algum momento, ela se tornará uma verdade.

Enfrento dia após dia a vontade de me jogar por inteira, me deixando levar pela intensidade de sensações e sentimentos que me invadem quando se trata de você.

Busco, dentro de mim mesma, sentido para todas as questões. 
Aquelas tantas vezes esmiuçadas, sem que, no entanto, conseguisse parar de rodar em circulos, não chegando a lugar algum.

Desejo, então, que os dias passem ligeiros, que o tempo se encarregue de vez de resolver aquilo que sozinha não consegui e, enfim, não reste nada além de meras lembranças de algo que poderia ter sido, mas não foi.

sábado, 5 de maio de 2018

Quando...

Se não agora, quando?

Quando sonhar?
Quando se deixar florescer/crescer?
Quando amar?
Quando viver?

    Estamos preocupados demais com o que não podemos controlar e acabamos deixando de lado o que realmente importa.
    Talvez porquê é muito fácil deixarmos as coisas para amanhã e, normalmente, usando as desculpas de "não ser o momento certo", "não ser a condição perfeita", mas e se esse momento/condição nunca chegar?
    Quando paramos pra pensar nisso, acabanos percebendo que é preciso mudar.
    Por mais difícil que seja, as vezes, a mudança é a única saída, mas só é realmente válida, quando a decisão de mudar vem de nós mesmos.
    Depois da decisão tomada, vem o momento mais "complicado": dar o primeiro passo. Aquele que é fundamental, mas que nos faz temer o desconhecido, a possibilidade de não dar certo... Só esquecemos de lembrar que também existe a possibilidade de dar certo.
    No fim das contas, a mudança vale a pena, principalmente, quando ela vem acompanhada de um "dar-se conta" de que o momento de fazer acontecer é hoje, agora mesmo e que deixar as coisas para depois, nada mais é do que perda de tempo.

terça-feira, 24 de abril de 2018

Analisando

Ao longo da vida,
nos deparamos com algumas situações e momentos em que é necessário que sejamos,
um tanto quanto, analíticos para que possamos decidir o melhor caminho a seguir.
No meio dessa análise, por mais difícil que seja admitir
(para os outros e, principalmente, para você mesmo),
podemos nos dar conta de que não há nada a se fazer,
além de deixar as coisas exatamente como estão.
Mesmo que isso signifique não levar em frente algo que você deseja muito.
Apenas pelo fato de que, talvez,
o que você precisa (ou, talvez, o que o outro precisa),
no momento, não seja o que você quer.

Maturidade é isso,
aprender a lidar com os "nãos" e os tempos que a vida traz.
É identificar quais batalhas lutar e em quais deve recuar.
É perceber que algumas coisas (ou pessoas) são tão importantes
(mesmo que não reparem) que, só por fazerem parte da nossa vida
(não importando o tempo, a distância, nem de qual modo)
já fazem cada segundo valer a pena.
É tomar consciência de que desapegar
também é uma forma de amar.

quarta-feira, 18 de abril de 2018

Você é feliz?

Há dias em que tudo ao nosso redor parece "dar errado" e acabamos nos deixando abater, mas será que isso é mesmo inevitável?

Estamos (e por estamos, digo a grande maioria das pessoas) tão acostumados a catastrofizar as situações que deixamos de perceber que, até mesmo nos momentos ruins (aqueles piores momentos), há algo de positivo que podemos tirar.

Talvez, o que precisamos seja aprender a olhar a vida de um modo um pouco mais "Pollyanna(*)" de ser, jogando (se necessário) o jogo do contente, de modo que os pontos positivos não passem despercebidos e os momentos ruins sejam encarados como fonte aprendizado.

Felicidade, segundo o dicionário é "qualidade ou estado de feliz; estado de uma consciência plenamente satisfeita; satisfação; contentamento; bem-estar".

Para alguns teóricos, o que nos move ao longo da vida é a busca pela felicidade plena, pela sensação de completude, porém só conseguimos alcançar uma felicidade parcial, momentânea (aquela história de tamponar uma falta, mas logo em seguida, outra aparece...). E, talvez, isso nos baste, essa felicidade temporária seja exatamente o nosso limite, um modo de não pararmos a busca, não deixarmos de nos mover. Até porquê, parando estaremos estagnados a um "fazer nada", a uma falta de propósito, que será um despropósito. E, desse modo, qual seria o sentido de levantar todos os dias da cama e viver?

Deixemos um pouco de lado a constante "insatisfação/reclamação" com o que temos hoje, o foco no pior das situações e comecemos a buscar aqueles pequenos motivos para sorrir ao longo do dia, para sermos gratos. Só assim a vida deixa de nos arrastar e passa a ser leve (talvez até mesmo com mais momentos felizes).






(*)Pollyanna é um livro escrito por Eleanor H, Porter, que narra a história de uma menina órfã aos 11 anos. Ao longo das páginas, ela enxerga formas (jogando o jogo do contente) das coisas parecerem melhores, somente mudando o ângulo pelo qual vê as situações. Indico a leitura!

segunda-feira, 16 de abril de 2018

Medos...

Algumas coisas a gente, simplesmente, sabe!
Não se trata de certezas, mas de sentir, descobri, 
reparar, intuir, ou seja lá o nome que você quiser dar.
Até porquê, normalmente, os sinais estão ali, 
tão claros que não enxergar seria impossível.
(Mesmo que, por vezes, tentemos fingir que não existem, 
ou nem mesmo percebemos essa existência).

Entretanto, muitas vezes, apesar desse saber, o medo toma conta de nossas ações
e deixamos de fazer algo que queremos por conta disso.

Em alguns casos, esse medo nem ao menos tem em que se fundamentar,
algo que te confirme que não dará certo, ou que não será bom.
Penso que isso acontece, porque o desconhecido (o "não saber como será") nos torna vulneráveis
e, aprendemos ao longo da nossa vida, que isso significa fraqueza.

Contudo, não notamos que ao recuarmos diante desse medo,
corremos o risco de estarmos perdendo a chance de descobrir novos lugares, sensações, emoções, pessoas...

Talvez, isso faça a balança das decisões pender mais para um lado do que para o outro, talvez não...
No fim das contas, será que realmente vale a pena arriscar? E, será que vale a pena não arriscar?

terça-feira, 27 de março de 2018

Vejo...

"Em um mundo cheio de dúvidas, eu te ofereço a minha certeza."

É isso!

Te dou a minha certeza...
A certeza de que, independente de qualidades e defeitos, eu te vejo além.
Além do que transparece em suas frases de efeito.
De todas as certezas que tenta passar para os outros.
Além desse sorriso (quase sempre) aberto.
Das poses pensadas.
De toda essa, suposta, "ogrisse".

Te vejo além das coisas que me diz,
vejo o que se passa por baixo das camadas,
aparentemente, tão calculadamente criadas
(talvez para se proteger?).

Vejo as pequenas coisas, aquelas não ditas para ninguém,
mas que surgem nas entrelinhas.
Vejo independente das qualidades e defeitos,
vejo a pessoa linda que você é (por dentro mais ainda do que por fora,
se é que isso é possível).

Te vejo além...
Talvez, além do que eu mesma queira (ou deveria) ver.
Talvez, por você mesmo deixar se mostrar para mim (por que será?).
Quem sabe esse seja o exato motivo pelo qual te quero tão bem.

O fato é que, ao ver tantas coisas, mais certezas surgem...
A certeza de que você vale a pena.
Que apesar de ser esse homem que ama fazer cara de mal,
por dentro esconde um lado extremamente generoso.
Que briga, reclama, faz "birra",
mas que é o primeiro a estender a mão quando alguém precisa.

Talvez, você nem ao menos consiga enxergar (ou entender) tudo o que eu vejo.
Quem sabe ao te ver (longe, mas tão de perto) as peças se encaixem
e me deixem perceber o que toda essa intensidade significa afinal (ou não).

quinta-feira, 15 de março de 2018

Sobre reflexões...

Quantas vezes você já se pegou pensando se estava no caminho certo?
Quantas vezes se perguntou se algo valia ou não a pena?
Quantas vezes imaginou uma determinada situação? Ou várias?!
Quantos dias se permitiu ser feliz por cada pequeno detalhe?
Ou se sentir triste, sem precisar mascarar ou esconder de ninguém?

Quantas vezes você se esforçou para que algo acontecesse?
E quantas esse esforço foi reconhecido (a) de algum modo?

Quantas vezes você deitou a cabeça no travesseiro 
e ficou sonhando em como as coisas poderiam ser?
Quantas vezes agradeceu pelo modo como elas realmente são?

Quantas vezes se deu conta da preciosidade de cada respirar?
Quantas vezes desejou ter alguém para amar? 
Ou contar nos momentos bons e nos ruins também?


Quantas vezes se sentiu sozinho (a)?
Quantas se deu conta de que não estava realmente só?
E quantas percebeu quem eram as pessoas que não te abandonam nunca?
Aquelas que, verdadeiramente, se importam e preocupam com sua felicidade e seu bem estar.

Quantas vezes reclamou que algum (a) amigo (a) não te procurava?
E quantas você procurou ele (a)?

Por vezes, nos perdemos em meio a correria do dia a dia 
e deixamos de entender que cada dia só tem 24 horas.
Que cada momento dele é único e nunca irá retornar.
Não importa se você vai ao mesmo lugar, no mesmo horário, 
com as mesmas pessoas, a mesma roupa...

NUNCA SERÁ IGUAL! 

Os momentos não se repetirão e é exatamente isso que torna cada um desses momentos tão especiais!

Então, que tal se você parar por alguns minutos e, realmente, pensar sobre cada uma das questões que são importantes pra sua vida?!
E fazer o possível para mudar o que achar que for necessário.
Aquilo que te impede de viver e aproveitar, intensamente, o que cada novo amanhecer pode trazer pra você.

Um passo de cada vez. 
Uma pergunta respondida por vez.
E, aposto, que com o passar dos dias, semanas, meses
a felicidade fará cada vez mais parte dos seus dias.

sexta-feira, 9 de março de 2018

Saudade...

Fecho os olhos e tudo o que se passa em minha mente é você, 
seu sorriso, seu olhar, 
sua voz (com esse sotaque gostoso de ouvir...).

Teimo em tentar ignorar essas lembranças,
busco outras coisas para me distrair,
mas eis que seu nome surge em uma notificação,
ou uma foto,
ou uma conversa...

E é o suficiente para a saudade
e o querer
voltarem com força renovada.

Me sinto sem estruturas para lidar com esse emaranhado de sensações
e emoções que dominam meus pensamentos e corpo,
quando me deparo com algo que seja relacionado a você.

Decido manter a distância,
me afastar o máximo possível
e, talvez, esquecer...

Mas é só me descuidar por um segundo
e me pego esbarrando em algo que me lembre de ti
ou que seja o "motivo perfeito" para puxar assunto
no meio de um dia qualquer.

Respiro fundo na esperança de que eu volte "ao normal"
e sigo na tentativa de mascarar
essa vontade de te ter.

segunda-feira, 5 de março de 2018

Delay

Aqueles longos segundos em silêncio após uma pergunta importante...
Instantes em que você se perde em sua mente, buscando uma resposta boa o suficiente.

Aquela resposta "pronta" que surge no dia seguinte, no meio de uma caminhada, mas que não faz mais sentido, já que não vai ter como falar, porque o assunto já acabou.

Aquele momento em que você sente necessidade de analisar toda a situação e/ou todas as palavras antes de fazer ou dizer algo que possa se arrepender depois.

Mas é exatamente aí que realmente podemos encontrar o arrependimento.

As vezes, tudo o que precisamos é deixar um pouco de lado todas as análises e pensamentos, e agir impulsivamente ou corremos o risco de deixarmos passar oportunidades que, talvez, possam ser únicas.

domingo, 25 de fevereiro de 2018

Reflexões dos (quase) 30 [2]...

Silêncio...

Perceber que tudo que você precisa é parar, respirar e mergulhar em si mesmo.
Entender o que se passa em seu interior e o que significam os pensamentos, sonhos e desejos que permeiam sua mente.

Calmaria...

Olhar ao redor e sentir-se preenchido pela sensação de paz, de gratidão por cada respiração, por cada momento.
Se dar conta da preciosidade que é ser quem você é e  quão único no mundo isso te faz.

Paciência...

Compreender que tudo tem seu tempo. Que esse tempo é mágico.
Não por "curar tudo" como dizem por aí,
mas por te leva a descobrir o propósito de tudo (até mesmo das coisas que não "deram" na sua vida).

Por vezes nos perdemos no imediatismo dos nossos dias,
na pressa de que as coisas aconteçam para ontem
e esquecemos de apreciar o presente,
aqueles momentos que acontecem enquanto estamos esperando pela "felicidade" utópica que a maioria de nós imagina.

Quando na verdade, tudo o que precisamos é olhar ao redor,
viver o momento presente,
se atentar aos detalhes,
dar importância as pequenas coisas que surgem diariamente
e que, muitas vezes, deixamos passar por estarmos ocupados demais na busca de preencher nosso vazio existencial.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Carta para você...

Oi, meu bem!

Sei que conversamos quase todos os dias, mas essa carta é para te falar sobre aquelas coisas que eu não digo diariamente.
Na verdade, nem tenho certeza se você irá ler ela (ou se eu quero mesmo que leia). Pode ser que eu a apague antes, ou que nem mesmo a escreva até o final...

Como deu para perceber, as coisas por aqui andam confusas.
Não em relação aos meus sentimentos ( até porque, está impossível esconder o fato de eu estar apaixonad@), mas em relação ao que devo ou posso esperar de tudo isso (se é que há algo a se esperar).
Confusas também por não conseguir identificar o que é verdadeiro ou e o que é mera imaginação, criada pelo meu desejo de que as coisas sejam diferentes.

Por vezes, me pego observando suas atitudes e palavras, tentando achar ali algo que me dê pistas ou fatos que me comprovem que você se sente do mesmo modo que eu (ou que possa vir a se sentir).
Mas então, me dou conta de que, quando nos interessamos por alguém, qualquer respirar mais fundo que a outra pessoa dê, já parece conter milhões de significados ocultos.

Pensando racionalmente (e tentando ver a história de um ponto de vista que não seja o meu), me parece que você é comigo do mesmo modo atencioso e carinhoso como é com as demais pessoas importantes da sua vida... Mas, voltado para o pensamento guiado pelas emoções, prefiro me apegar aos pequenos detalhes, aqueles que só vejo existindo conosco.

Eis que, mais uma vez, me vejo recorrendo as esperanças e expectativas.

Eis que, mais uma vez, é preciso voltar a ser racional.

Sabe, pode ser que você leia essa carta, ou pode ser que não?!

No caso de ler, leia duas vezes, ou três, ou quatro... só para que tenha certeza de que ela foi escrita, única e exclusivamente, para você.
Sei como, em alguns momentos, você pode achar que não é uma pessoa merecedora (apesar de tentar demonstrar tanto o contrário para os outros) e, com isso, se convencer que é para outra pessoa.

Por fim, preciso dizer o tamanho da importância que você tem em minha vida (independentemente de qual forma faça parte dela) e que eu espero, sinceramente, que "para sempre" seja pouco para a quantidade de tempo que você irá continuar fazendo parte dos meus dias.

Com carinho,
Alguém que lhe quer bem.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Talvez...

Talvez, tudo o que eu preciso agora sejam de algumas palavras soltas de qualquer jeito em um papel...
Talvez, o que eu preciso é de uma música que não me lembre de você.
Ou quem sabe, qualquer outra coisa que me desvie das lembranças do seu olhar, do seu sorriso e do seu toque (mesmo que, às vezes, não proposital).

Talvez, o que eu preciso é que você não seja o meu primeiro e último pensamento da manhã e da noite.
Ou que eu não queira saber se você está bem a cada segundo do dia.

Talvez, o que eu preciso seja apagar todas as mensagem do what's app (e instagram) e deletar suas fotos... quem sabe assim, eu me livre dessa mania de revê-las a todo momento.

Talvez, o que eu preciso seja tirar o sorriso bobo do rosto a cada vez que converso contigo (mesmo sendo uma conversa banal) e a cada vez que alguém cita seu nome.
Ou quem sabe, parar de criar expectativas (por mais que eu insista em tentar me convencer de que não estou fazendo isso).

Talvez, o que eu preciso seja deixar as coisas do jeito como estão, sem que você saiba de nada disso que se passa em minha cabeça e, assim, a nossa convivência seja preservada.
Talvez, a única coisa que eu realmente preciso, seja a certeza de que você faz parte da minha história, que sua presença é certa (mesmo não sendo da maneira que eu desejo).
Somente pelo fato de que você é exatamente o tipo de pessoa que eu quero para sempre na minha vida.
Ou quem sabe, tudo o que eu preciso seja somente fingir que nada disso é verdade e que todas essas linhas não passam de bobagens aleatórias de uma ficção qualquer.

Talvez, só talvez, essa história não seja real. Ou seja a minha, Ou a sua. Ou a de ninguém.

sábado, 17 de fevereiro de 2018

Reflexões dos (quase) 30...

A vida tem um jeito engraçado de colocar e tirar as pessoas da nossa vida...
Parece que Deus, o Universo (ou como você queira chamar) sabe exatamente do que você precisa e quando.

Dez anos atrás, a quantidade de pessoas que faziam parte da minha vida era enorme e eu acreditava que todos permaneceriam para sempre... Mas, sabe aquela frase que dizem sobre as pessoas "ficarem mais velhas e se tornarem mais seletivas"?! É uma das maiores verdades do mundo!

Quanto mais os anos foram passando (e mais próximas dos 30 anos), mais "seletiva" eu fui me tornando. Acredito que tenha sido por amadurecer e perceber que o que mais importa é a qualidade e não a quantidade de amigos que se tem.
Por perceber que amizade é sobre estar com você nos momentos bons e nos ruins também. É te acompanhar para o bar ou para uma água na garagem de casa, só "para colocar a conversa em dia". É ficar dias sem se falar, mas mandar um "sinal de fumaça" esporadicamente para saber se o outro está vivo, sem que ninguém fique magoado, porque sabe que em alguns momentos o tempo é curto. É se preocupar e importar mesmo estando longe. É desejar a felicidade do outro de todo o coração. É brigar, mas fazer as pazes rapidamente, simplesmente porque é importante ter aquela pessoa na vida.

As vezes, tudo o que a gente precisa é saber que o outro está ali e que ainda vai estar, mesmo se você errar, mesmo se você achar que não merece, porque amizade é isso. É relevar os defeitos (em alguns casos tentar ajudar a modificá-los) e fortalecer as qualidades.

É enxergar o que vai além do que as palavras dizem.

Hoje eu não tenho mais aquela quantidade enorme de pessoas que fazem parte da minha vida (talvez os que eu tenha caibam nos dedos das mãos), mas, com toda certeza, eu tenho os melhores do mundo!

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Atenção

Atenção a lição está em cada gesto.

    Costumamos não nos dar conta de que os gestos dizem mais do que as palavras. Não somente os gestos, mas também os comportamentos, as atitudes e até mesmo os silêncios.
    Algumas vezes, o mais importante é ouvir o que não está sendo dito.
    Um exemplo disso é o fato de que quando te perguntam "como você está?" ou "tudo bem?", as respostas costumam ser "bem" ou "tudo", mesmo que você esteja desmoronando por dentro.
    Outro exemplo, quantas vezes você "fingiu" (ou tentou esconder) não estar interessado (a) por alguém, por medo de não ser correspondido (a) (ou por timidez, ou por falta de vontade de assumir mesmo), mas outras pessoas acabavam comentando com você sobre esse interesse (mesmo sem que tivesse contado)?!

    Enfim, exemplos temos de longe, mas onde quero chegar com tudo isso?


    No fato de que é preciso ir além, perceber os significados por trás de um desviar de olhar, de uma inspiração mais profunda, de uma expressão mais séria (ao pensar que ninguém está olhando), de um sorriso de lado, de um silêncio prolongado...

    É preciso notar os detalhes, aqueles que as outras pessoas deixam passar despercebidos, mas que tem significados importantes demais para serem ignorados.

    É preciso parar um pouco a correria do nosso dia-a-dia, mudar o foco e se atentar ao que nós e os outros levamos por trás da fachada que é exibida ao mundo.

    É preciso ser mais atento (a)!

Não era você

 Não era você, sou eu. Tão clichê, mas tão real. Não há explicação melhor para te contar algo que já deveria ter dito. Não era você. A pesso...