domingo, 25 de fevereiro de 2018

Reflexões dos (quase) 30 [2]...

Silêncio...

Perceber que tudo que você precisa é parar, respirar e mergulhar em si mesmo.
Entender o que se passa em seu interior e o que significam os pensamentos, sonhos e desejos que permeiam sua mente.

Calmaria...

Olhar ao redor e sentir-se preenchido pela sensação de paz, de gratidão por cada respiração, por cada momento.
Se dar conta da preciosidade que é ser quem você é e  quão único no mundo isso te faz.

Paciência...

Compreender que tudo tem seu tempo. Que esse tempo é mágico.
Não por "curar tudo" como dizem por aí,
mas por te leva a descobrir o propósito de tudo (até mesmo das coisas que não "deram" na sua vida).

Por vezes nos perdemos no imediatismo dos nossos dias,
na pressa de que as coisas aconteçam para ontem
e esquecemos de apreciar o presente,
aqueles momentos que acontecem enquanto estamos esperando pela "felicidade" utópica que a maioria de nós imagina.

Quando na verdade, tudo o que precisamos é olhar ao redor,
viver o momento presente,
se atentar aos detalhes,
dar importância as pequenas coisas que surgem diariamente
e que, muitas vezes, deixamos passar por estarmos ocupados demais na busca de preencher nosso vazio existencial.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Carta para você...

Oi, meu bem!

Sei que conversamos quase todos os dias, mas essa carta é para te falar sobre aquelas coisas que eu não digo diariamente.
Na verdade, nem tenho certeza se você irá ler ela (ou se eu quero mesmo que leia). Pode ser que eu a apague antes, ou que nem mesmo a escreva até o final...

Como deu para perceber, as coisas por aqui andam confusas.
Não em relação aos meus sentimentos ( até porque, está impossível esconder o fato de eu estar apaixonad@), mas em relação ao que devo ou posso esperar de tudo isso (se é que há algo a se esperar).
Confusas também por não conseguir identificar o que é verdadeiro ou e o que é mera imaginação, criada pelo meu desejo de que as coisas sejam diferentes.

Por vezes, me pego observando suas atitudes e palavras, tentando achar ali algo que me dê pistas ou fatos que me comprovem que você se sente do mesmo modo que eu (ou que possa vir a se sentir).
Mas então, me dou conta de que, quando nos interessamos por alguém, qualquer respirar mais fundo que a outra pessoa dê, já parece conter milhões de significados ocultos.

Pensando racionalmente (e tentando ver a história de um ponto de vista que não seja o meu), me parece que você é comigo do mesmo modo atencioso e carinhoso como é com as demais pessoas importantes da sua vida... Mas, voltado para o pensamento guiado pelas emoções, prefiro me apegar aos pequenos detalhes, aqueles que só vejo existindo conosco.

Eis que, mais uma vez, me vejo recorrendo as esperanças e expectativas.

Eis que, mais uma vez, é preciso voltar a ser racional.

Sabe, pode ser que você leia essa carta, ou pode ser que não?!

No caso de ler, leia duas vezes, ou três, ou quatro... só para que tenha certeza de que ela foi escrita, única e exclusivamente, para você.
Sei como, em alguns momentos, você pode achar que não é uma pessoa merecedora (apesar de tentar demonstrar tanto o contrário para os outros) e, com isso, se convencer que é para outra pessoa.

Por fim, preciso dizer o tamanho da importância que você tem em minha vida (independentemente de qual forma faça parte dela) e que eu espero, sinceramente, que "para sempre" seja pouco para a quantidade de tempo que você irá continuar fazendo parte dos meus dias.

Com carinho,
Alguém que lhe quer bem.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Talvez...

Talvez, tudo o que eu preciso agora sejam de algumas palavras soltas de qualquer jeito em um papel...
Talvez, o que eu preciso é de uma música que não me lembre de você.
Ou quem sabe, qualquer outra coisa que me desvie das lembranças do seu olhar, do seu sorriso e do seu toque (mesmo que, às vezes, não proposital).

Talvez, o que eu preciso é que você não seja o meu primeiro e último pensamento da manhã e da noite.
Ou que eu não queira saber se você está bem a cada segundo do dia.

Talvez, o que eu preciso seja apagar todas as mensagem do what's app (e instagram) e deletar suas fotos... quem sabe assim, eu me livre dessa mania de revê-las a todo momento.

Talvez, o que eu preciso seja tirar o sorriso bobo do rosto a cada vez que converso contigo (mesmo sendo uma conversa banal) e a cada vez que alguém cita seu nome.
Ou quem sabe, parar de criar expectativas (por mais que eu insista em tentar me convencer de que não estou fazendo isso).

Talvez, o que eu preciso seja deixar as coisas do jeito como estão, sem que você saiba de nada disso que se passa em minha cabeça e, assim, a nossa convivência seja preservada.
Talvez, a única coisa que eu realmente preciso, seja a certeza de que você faz parte da minha história, que sua presença é certa (mesmo não sendo da maneira que eu desejo).
Somente pelo fato de que você é exatamente o tipo de pessoa que eu quero para sempre na minha vida.
Ou quem sabe, tudo o que eu preciso seja somente fingir que nada disso é verdade e que todas essas linhas não passam de bobagens aleatórias de uma ficção qualquer.

Talvez, só talvez, essa história não seja real. Ou seja a minha, Ou a sua. Ou a de ninguém.

sábado, 17 de fevereiro de 2018

Reflexões dos (quase) 30...

A vida tem um jeito engraçado de colocar e tirar as pessoas da nossa vida...
Parece que Deus, o Universo (ou como você queira chamar) sabe exatamente do que você precisa e quando.

Dez anos atrás, a quantidade de pessoas que faziam parte da minha vida era enorme e eu acreditava que todos permaneceriam para sempre... Mas, sabe aquela frase que dizem sobre as pessoas "ficarem mais velhas e se tornarem mais seletivas"?! É uma das maiores verdades do mundo!

Quanto mais os anos foram passando (e mais próximas dos 30 anos), mais "seletiva" eu fui me tornando. Acredito que tenha sido por amadurecer e perceber que o que mais importa é a qualidade e não a quantidade de amigos que se tem.
Por perceber que amizade é sobre estar com você nos momentos bons e nos ruins também. É te acompanhar para o bar ou para uma água na garagem de casa, só "para colocar a conversa em dia". É ficar dias sem se falar, mas mandar um "sinal de fumaça" esporadicamente para saber se o outro está vivo, sem que ninguém fique magoado, porque sabe que em alguns momentos o tempo é curto. É se preocupar e importar mesmo estando longe. É desejar a felicidade do outro de todo o coração. É brigar, mas fazer as pazes rapidamente, simplesmente porque é importante ter aquela pessoa na vida.

As vezes, tudo o que a gente precisa é saber que o outro está ali e que ainda vai estar, mesmo se você errar, mesmo se você achar que não merece, porque amizade é isso. É relevar os defeitos (em alguns casos tentar ajudar a modificá-los) e fortalecer as qualidades.

É enxergar o que vai além do que as palavras dizem.

Hoje eu não tenho mais aquela quantidade enorme de pessoas que fazem parte da minha vida (talvez os que eu tenha caibam nos dedos das mãos), mas, com toda certeza, eu tenho os melhores do mundo!

Não era você

 Não era você, sou eu. Tão clichê, mas tão real. Não há explicação melhor para te contar algo que já deveria ter dito. Não era você. A pesso...