sábado, 17 de fevereiro de 2018

Reflexões dos (quase) 30...

A vida tem um jeito engraçado de colocar e tirar as pessoas da nossa vida...
Parece que Deus, o Universo (ou como você queira chamar) sabe exatamente do que você precisa e quando.

Dez anos atrás, a quantidade de pessoas que faziam parte da minha vida era enorme e eu acreditava que todos permaneceriam para sempre... Mas, sabe aquela frase que dizem sobre as pessoas "ficarem mais velhas e se tornarem mais seletivas"?! É uma das maiores verdades do mundo!

Quanto mais os anos foram passando (e mais próximas dos 30 anos), mais "seletiva" eu fui me tornando. Acredito que tenha sido por amadurecer e perceber que o que mais importa é a qualidade e não a quantidade de amigos que se tem.
Por perceber que amizade é sobre estar com você nos momentos bons e nos ruins também. É te acompanhar para o bar ou para uma água na garagem de casa, só "para colocar a conversa em dia". É ficar dias sem se falar, mas mandar um "sinal de fumaça" esporadicamente para saber se o outro está vivo, sem que ninguém fique magoado, porque sabe que em alguns momentos o tempo é curto. É se preocupar e importar mesmo estando longe. É desejar a felicidade do outro de todo o coração. É brigar, mas fazer as pazes rapidamente, simplesmente porque é importante ter aquela pessoa na vida.

As vezes, tudo o que a gente precisa é saber que o outro está ali e que ainda vai estar, mesmo se você errar, mesmo se você achar que não merece, porque amizade é isso. É relevar os defeitos (em alguns casos tentar ajudar a modificá-los) e fortalecer as qualidades.

É enxergar o que vai além do que as palavras dizem.

Hoje eu não tenho mais aquela quantidade enorme de pessoas que fazem parte da minha vida (talvez os que eu tenha caibam nos dedos das mãos), mas, com toda certeza, eu tenho os melhores do mundo!

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