Amo conversas,
Mas amo ainda mais,
quando um assunto puxa o outro,
sem que ninguém se canse de falar (ou escrever).
E quando você percebe,
E quando você percebe,
Já se passaram horas
E a vontade de encerrar o assunto
(qualquer que seja ele)
parece nunca chegar.
Amo conversas,
(qualquer que seja ele)
parece nunca chegar.
Amo conversas,
Mas amo ainda mais,
quando começam do nada,
como se, no meio dos afazeres do dia,
simplesmente,
surgisse a lembrança de alguém
e a vontade de falar, um mero "oi" que seja,
se tornasse difícil de controlar.
Amo conversas,
Mas amo ainda mais,
quando trazem aquela sensação gostosa de descoberta,
onde, aos poucos, os rostos, gestos,
gostos, vontades e desejos
vão aflorando
e se fazendo conhecer.
Amo conversas,
Mas amo ainda mais o sentimento agridoce que vem com elas,
Essa espera existente entre uma frase e outra,
Entre o falar e o ouvir,
Entre o ler e o responder.
Esse limbo (amado e odiado),
Onde tudo ou nada podem acontecer.
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