terça-feira, 15 de maio de 2018

Mentiras repetidas.

Mergulho no emaranhado de tons dos seus olhos,
em busca de respostas pras perguntas nunca ditas,
mas feitas no silêncio de um respirar mais fundo.

Me perco inventando milhares de diálogos e situações onde todas as vontades se tornam reais, mas que nunca sairão da imaginação.

Repito a mesma mentira em voz alta uma porção de vezes, tentando encontrar a certeza de que, em algum momento, ela se tornará uma verdade.

Enfrento dia após dia a vontade de me jogar por inteira, me deixando levar pela intensidade de sensações e sentimentos que me invadem quando se trata de você.

Busco, dentro de mim mesma, sentido para todas as questões. 
Aquelas tantas vezes esmiuçadas, sem que, no entanto, conseguisse parar de rodar em circulos, não chegando a lugar algum.

Desejo, então, que os dias passem ligeiros, que o tempo se encarregue de vez de resolver aquilo que sozinha não consegui e, enfim, não reste nada além de meras lembranças de algo que poderia ter sido, mas não foi.

sábado, 5 de maio de 2018

Quando...

Se não agora, quando?

Quando sonhar?
Quando se deixar florescer/crescer?
Quando amar?
Quando viver?

    Estamos preocupados demais com o que não podemos controlar e acabamos deixando de lado o que realmente importa.
    Talvez porquê é muito fácil deixarmos as coisas para amanhã e, normalmente, usando as desculpas de "não ser o momento certo", "não ser a condição perfeita", mas e se esse momento/condição nunca chegar?
    Quando paramos pra pensar nisso, acabanos percebendo que é preciso mudar.
    Por mais difícil que seja, as vezes, a mudança é a única saída, mas só é realmente válida, quando a decisão de mudar vem de nós mesmos.
    Depois da decisão tomada, vem o momento mais "complicado": dar o primeiro passo. Aquele que é fundamental, mas que nos faz temer o desconhecido, a possibilidade de não dar certo... Só esquecemos de lembrar que também existe a possibilidade de dar certo.
    No fim das contas, a mudança vale a pena, principalmente, quando ela vem acompanhada de um "dar-se conta" de que o momento de fazer acontecer é hoje, agora mesmo e que deixar as coisas para depois, nada mais é do que perda de tempo.

Não era você

 Não era você, sou eu. Tão clichê, mas tão real. Não há explicação melhor para te contar algo que já deveria ter dito. Não era você. A pesso...